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Blogaridades

À Bolina Pela Vida... Irónico contra os ventos surumbáticos, sério contra os ventos irresponsáveis, iconoclástico contra os ventos dogmáticos, e politicamente incorrecto sejam quais forem os ventos...

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À Bolina Pela Vida... Irónico contra os ventos surumbáticos, sério contra os ventos irresponsáveis, iconoclástico contra os ventos dogmáticos, e politicamente incorrecto sejam quais forem os ventos...

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A MEMOPAUSA DE ASSUNÇÃO CRISTAS

por bolinando, em 27.10.17

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O diagnóstico parece inevitável. Depois de lançar acusações sobre tudo e todos no que diz respeito aos incêndios, esquecendo que foi ela que liberalizou a plantação de eucaliptos (espécie que segundo ela estava a ser descriminada), agora vem acusar a Câmara de Lisboa de não proteger as lojas históricas, esquecendo-se de que foi ela que, em 2012, aprovou a Lei das Rendas que tantos despejos provocou em lojas históricas. E muitos mais "lapsos" de memória tem sofrido esta senhora desde que deixou de ser governante e passou a governanta da oposição.

Está visto que, com tantas pausas na memória, Assunção Cristas só pode ter entrado na Memopausa!

CAVALO À SOLTA

por bolinando, em 20.10.17

 

 

Hoje, num tempo de tanta falsidade, de tanto desamor, de tanto cinismo e hipocrisia, apeteceu-me deixar aqui uma das canções mais bonitas (para mim, claro) que até hoje se escreveram na língua portuguesa.

Poucas conseguem descrever o amor com tanta força, com tanta intensidade da "passagem para o breve, breve instante da loucura", com tanto desprezo "pelo que pensa e sente a gente certa", com a coragem "de uma espada de dois gumes, tudo ou nada"!

É isto o amor. E não adianta enganarmo-nos... Julgamos que um pouquinho é melhor que nada e um dia descobrimos que o pouquinho é apenas... nada. O amor ou é "tudo", ou não é nada.

O amor ou é um cavalo à solta ou não passa de uma mula manhosa. 

Quousque tandem abutere, Jorge Jesus, patientia nostra?

por bolinando, em 18.10.17

jesus hummm.png

Começa a não haver pachorra! Mais uma vez temos o pássaro na mão e deixamo-lo fugir. Tudo por causa de um treinador cobarde, sem ambição e que apenas sabe ser arrogante nas respostas aos jornalistas. Jesus já tinha provado no Benfica que não tem estofo para as competições internacionais. Mas como era no nosso rival a gente até achava graça.Só que agora vem fazer a mesmíssima coisa para o Sporting. E até a sorte desperdiça. Começou a perceber-se o epílogo anunciado quando o génio da pastilha elástica tirou o jogador mais desequilibrador, o Gelson, claro, para meter... o Palhinha como terceiro central. Ou seja, demonstrando à Juve que daí para a frente era só defender. E como o meio-campo continuava a não ganhar bolas (com o dinheiro de tantas vendas não será possível comprar um despertador para o William Carvalho?) passámos a ser sufocados pela "Velha Senhora". E mais uma vez a estratégia do "génio com mau génio" resultou no mesmo. Perdemos!  Este ano a maior parte dos últimos 10 minutos dos nossos jogos são de sufoco, com o coração na boca. Cá atrás, em bloco, tudo a defender e pontapé para a frente para manter a bola longe. E a quantidade de vezes em que hipotecámos o resultado nesses últimos momentos é gritante! O Sporting precisa de um treinador que seja arrogante, agressivo e ofensivo no jogo e cordial, pedagógico e civilizado na relação com os média. Saiu-nos o oposto. E que ainda por cima quando ganha o mérito é dele e quando perde é sempre por culpa de um jogador ou de um sector, ou do árbitro, ou do pastel de bacalhau que comeu ao pequeno-almoço. Não sei a quem atribuiu a culpa da derrota de hoje porque, confesso, não quis ouvi-lo na conferência de imprensa, tal a raiva com que lhe estou. E porque adivinho o que teria para dizer nas pequenas combinações possíveis das 70 ou 80 palavras que conhece.

QUEM PROMULGOU A "LEI DO EUCALIPTO LIVRE"?

por bolinando, em 18.10.17

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O Decreto-Lei n.º 96/2013, de  19 de Julho de 2013, também conhecido por "Lei do Eucalipto Livre" é uma peça chave para se perceber o estado de desordenamento a que chegou a nossa floresta e as facilidades concedidas a pirómanos e "outros incendiários". Merece ser lido com atenção. Esta peça legislativa veio liberalizar a plantação de eucaliptos ao mesmo tempo que dificultava a de espécies autóctones como o carvalho ou o sobreiro, segundo os seus autores para deixar de descriminar o eucalipto em relação a outras espécies.

Só me apetece dizer o seguinte: Certos políticos enojam-me não apenas pela falta de escrúpulos que demonstram e por serem mentirosos compulsivos, mas pela despudorada forma como se alimentam das tragédias, no maior dos desprezos pela dor alheia, alternando entre o voo de abutre sobre o local do drama e o papel de carpideira exaltada quando surgem as TVs. Se Ministro há que mereça ser demitido é quem promulgou este Decreto-Lei. E quem foi? Constança Urbano de Sousa? Claro que não. Chama-se Assunção Cristas e na altura era Ministra do Mar (administraria os submarinos do Paulinho?) da Agricultura e de Mais um Porradão de Coisas. A mesma que agora exige "responsabilidades políticas" pelos incêndios. Concordo! Demita-se também ela de líder do CDS, desampare-nos a loja e tenha vergonha na cara! E deixe de tentar capitalizar votos através de uma tragédia da qual é tão responsável como aqueles a quem acusa.

GRACIAS A LA VIDA!

por bolinando, em 18.10.17

Obrigado à vida que me deu tanto. E que me permitiu também tanto dar.

E como seria bom que reconhecêssemos o que temos em vez de estarmos a pedir sempre mais e mais.

E se calhar é por aí que o mundo se divide. De um lado uma minoria que agradece o que tem; do outro uma maioria (espero estar a ser injusto nas contas) que vive da ambição de ter mais e mais, que pisa os outros, que os despreza, para quem o objectivo de vida é um estatuto social elevado, dinheiro para ostentar e se arrogar. No fundo para viver uma vida de "quer mas não pode", em suma, uma vidinha.

Eu dou graças à vida porque me deu um coração para amar. Uma consciência para pensar. "Tripas" para ousar, para ter coragem. Olhos para ver a beleza nas pequenas coisas. E para perceber que por muito belo que seja um quadro de borboletas, as borboletas verdadeiras serão sempre muito mais belas. Porque são reais.

Por isso sei que a minha realidade será sempre muito mais bonita que a ficção de vida de muitos outros, por mais aparentemente glamourosa que seja.

E há mais por aí quem também dê graças à vida. Acredito que nunca estarei só nesta oração em forma de agradecimento.

CHUVA, FINALMENTE!

por bolinando, em 17.10.17

 Finalmente chegou a chuva. Vem tarde para evitar a tragédia de um país a arder. Mas é sempre bem vinda. Que afogue todos os oportunistas que com o maior descaramento e falta de pudor fazem chicana política à custa da desgraça de quem perdeu familiares e todos os bens de uma vida. Que arraste a porcaria e a miséria humana de quem se comporta sem um mínimo de decência, nem moral, nem valores. Porque nem uma tromba de água poderia lavar a consciência de quem não a tem, ou os valores e moral de quem nunca os teve. 

Como é triste ver o pinhal de Leiria, velhinho de 700 anos, 80% queimado! E não se perfila nenhum D. Dinis para o reflorestar. Mas ao menos que surja um Marquês de Pombal qualquer que, como este fez aproveitando a destruição de Lisboa pelo sismo de 1755, promova uma efectiva reforma do ordenamento florestal do nosso país. Foi isso que nenhum governo teve até hoje a coragem de fazer e é isso que se exige deste governo (apesar de curiosamente a oposição e muitos jornaleiros acharem que a prioridade é demitir Ministros. Como se isso resolvesse o que quer que fosse!)

Espera-se também que a chuva possa repor os lençóis freáticos e aliviar a situação de seca extrema em que estamos a cair. 

Pela minha parte deixo aqui um tema velhinho, do José Feliciano, que tantas ouvi com a chuva a cair, durante a minha infância. Considero-o ainda muito actual.

LEONARD COHEN, AGORA E SEMPRE

por bolinando, em 16.10.17

 Leonard Cohen é mais que uma mera referência musical para mim. Com o tempo foi-se tornando uma referência geracional, moral, afectiva. Poucos poderão dizer que nunca ouviram Leonard Cohen. Mas menos ainda poderão dizer que conhecem a fundo a obra deste génio. E é pena que os  meios de comunicação apenas tenham divulgado (às vezes à exaustão) os seus temas mais conhecidos. Porque entre os outros, os menos passados na rádio, perdidos nas faixas intermédias dos velhos discos em vinil, ou apenas disponíveis em gravações pirata, escondem-se preciosidades como este "Leaving the Table". 

E nesses temas, tão intimistas como os outros, mas dirigidos talvez a situações mais específicas, Cohen, mais que referência, torna-se uma inspiração. Todos nós, muito provavelmente, já alguma vez na vida decidimos "abandonar o jogo". E não consigo imaginar maneira mais elevada, mais digna e mais triunfante do que a de Cohen neste "Leaving the Table". 

SOMEWHERE...

por bolinando, em 14.10.17

Mas o meu musical favorito deve ser o West Side Story. E queria deixar aqui um dos grandes temas dessa obra-prima. O tema "Somewhere". Um hino à esperança e ao amor. "There's a place for us... somewhere a place for us... Peace and quiet and open air..." Tudo o que se pode encontrar no alto da montanha, se a quisermos escalar. E na música, como na vida, tudo se conjuga e nada acontece por acaso.

De volta

por bolinando, em 14.10.17

Após uma longa ausência estou de volta ao meu blog. E marco o regresso com uma das músicas que considero muito importantes na minha vida. "Climb Every Mountain", de um dos melhores musicais de todo o sempre, o "Música no Coração". É uma música das mais inspiradoras que conheço. De facto há que escalar todas as montanhas, porque só no seu topo se consegue vislumbrar o que se esconde para lá delas. No filme era a Liberdade, a fuga à opressão do regime nazi. Às vezes na vida real as montanhas que escalamos também nos conduzem à Liberdade. Mas muitas vezes temos medo de as escalar... assusta-nos o desconhecido... preferimos manter-nos na nossa bolha de conforto, sem nos darmos conta de quão tóxico é o ar que nela respiramos. Há que escalar as montanhas! Não há que ter medo delas. Como dizia Augusto Cury "Não tropeçamos nas grandes montanhas mas sim nas pequenas pedras". São estas últimas que nos magoam. E à medida que subimos vamos respirando um ar cada vez mais rarefeito, mas cada vez mais puro. E vamos descobrindo que afinal o medo das vertigens era apenas o medo de ser livre. Eu estou a subir a minha montanha mais uma vez. Decidido e confiante. (Esta não é a versão original do filme mas sim a interpretação da grande Kiri Te Kanawa de que gosto muito).

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