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Blogaridades

À Bolina Pela Vida... Irónico contra os ventos surumbáticos, sério contra os ventos irresponsáveis, iconoclástico contra os ventos dogmáticos, e politicamente incorrecto sejam quais forem os ventos...

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KELLYANNE... NO WAY!

por bolinando, em 28.02.17

Kellyanne Conway, joelhos sofá sala oval

Kellyanne... rica... a tia acha que isso são maneiras de se sentar na Sala Oval?

Ah... é para o Donald não a grab by... OK, faz sentido...

E os sapatos não são da linha da Ivanka? Então já se percebe.

Está desculpada tia.

Vá lá inventar mais uns atentados e redigir mais umas leis contra imigrantes.

 

Ó PRA ELE, ARMADO EM... TRUMP

por bolinando, em 27.02.17

 

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Apesar de ter um passado militar no mínimo obscuro, Trump gosta muito der fardas e de soldadinhos de chumbo. Em simultâneo gosta muito de gastar, para além de também gastar muito em gostar, ou não tivesse a Melania afirmado que "Ele gasta muito de mim".

Ora depois de ter gasto num mês o que a família Obama gastou num ano, Trump decidiu agora pagar os favores aos seus amigos da indústria do armamento e vai de aumentar em quase 10% as despesas militares, que passarão para mais de 50 mil milhões de Euros! E imaginem onde vai haver cortes para suportar o crescimento militar? Em todas as outras áreas, nomeadamente Justiça, Saúde, Educação mas, sobretudo, no Ambiente. Acho que ninguém lhe disse que essa não será a melhor forma de calar aqueles que o acusam de criar "mau ambiente". Mas, como em simultâneo Trump anunciou que vai reduzir drasticamente a ajuda externa, pode ser que venha justificar que está a combater o aquecimento global através do esfriamento das relações internacionais.

Falando agora mais a sério, esta decisão do louco varrido é excepcionalmente perigosa. O aumento do arsenal dos EUA, que apenas têm fronteira com o México (que aparentemente vai ser mural, para ser verdadeiramente imoral) e com o Canadá, não pode ter qualquer justificação em termos de defesa. Mas para as potências rivais terá uma leitura de intuitos agressivos, o que as levará, também elas, a mais uma corrida aos armamentos.

 E a verdade é que a História tem mostrado que o armamento "pesado" quando não é usado "enferruja", vai-se tornando obsoleto e não permite actualizações estratégicas e tácticas da sua utilização em teatros de operações. Nenhum exercício substitui uma boa guerra para esse fim!

Se olharmos para a História da Guerra Fria vemos que os americanos foram sempre mantendo o seu armamento e os seus militares "ocupados" em conflitos como o da Coreia ou o do Vietnam, enquanto o exército soviético estava tão parado que só fazia paradas (à excepção de operações de polícia na Hungria, na Checoslováquia e na Polónia e nesta nem de polícia conseguiram fazer, e de uma intervenção em Angola, num conceito operacional totalmente distinto de qualquer cenário previsivel e com a maior parte do seu material a ser operado por "empreiteiros" cubanos. Quando quiseram utilizar o material  e militares num conflito real, no Afeganistão, foi o que se viu.

Por isso Trump vai querer usar os seus "brinquedos". Acho mesmo que Trump está mortinho (infelizmente não literalmente) por desencadear uma guerrinha.

Mas com ele os negócios têm sempre prioridade, pelo que primeiro terá de fazer com que os 4 ramos das Forças Armadas americanas usem fardamentos vendidos pela sua filha Ivanka. Já estou mesmo a ver os bombardeiros americanos transportando atrás de si uma faixa onde se lê "Este conflito é patrocinado pelas boutiques Ivanka".

Enfim, parece que a personagem do universo militar americano que mais impressiona e inspira Trump é Custer. Espero que tenha o mesmo fim que ele.

FASCINAÇÃO...

por bolinando, em 27.02.17

 Mais de 30 anos depois da sua morte, Elis Regina permanece junto de nós através das suas fascinantes interpretações, como esta, em Lisboa, no Teatro Villaret.

Acompanhados pela sua voz podemos continuar a sonhar os sonhos mais lindos e erguer castelos de quimeras mil.

Apenas numa coisa não estou de acordo com ela, quando diz, no início, que "Um dia o sonho acaba". Não. Só acaba quando queremos deixar de sonhar. Por exemplo, o sonho dela permanece vivo na imortalidade deste tema.

E poderia dar exemplos de muitos outros sonhos que só acabam quando optamos por deixar de sonhar.

 

 

 

O INVENTOR DISTO TUDO...

por bolinando, em 26.02.17

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O meu Sporting lá conseguiu ganhar dois jogos seguidos e mais uma vez o "génio com mau génio" tinha de arranjar maneira de chamar a si os louros da vitória. Teve então o desplante de dizer que foi ele que ensinou ao Dost como se marca um penálti! Mas este cromo não tem a mais pequena noção do ridículo? Um jogador de 27 anos, internacional holandês e que o Sporting foi buscar ao Wolfsburg da principal liga alemã, só aprendeu a marcar penáltis graças ao "mago da pastilha elástica"? Quando muito ter-lhe-á ensinado a diferença entre um penálti, um copo de três e um abafadinho!

Se o Sporting não tem ganho o jogo o mais certo era vir dizer que o Dost não tinha percebido o guião. 

Este senhor é pago (principescamente) para treinar e não para falar! Então que treine, mais e melhor, pois o número de passes falhados, de perdas de bola e de oportunidades goradas, para não falar da evidente falta de entrosamento entre jogadores, é inaceitável numa equipa treinada pelo melhor treinador do mundo (para quem considerar que o mundo se resume à sua rua).

E não fale. Poupe-nos a isso e a termos de ser alvo de escárnio por parte dos nossos adversários!

E já agora, recentemente disse que estava a dar minutos de jogo ao Podence... É verdade, neste último jogo deu-lhe exactamente 1 minuto e 12 segundos. Deve estar a poupá-lo para o jogo da Champions na quarta-feira. Ou será que isso se deve ao "miúdo" não ter vindo no contentor de cracks que encomendou no início da época e que já foram recambiados por terem um valor futebolístico só comparável ao valor linguístico do treinador?

TRUMP A ESTICAR-SE

por bolinando, em 26.02.17

A recente medida de Trump de barrar a entrada na roda de imprensa diária da Casa Branca a jornalistas de orgãos de comunicação que têm criticado abertamente a acção presidencial de Trump pode por alguns ser considerada apenas como mais uma bizarria de uma administração manifestamente desajustada do cargo que ocupa, ou mais uma birra de um menino mimado que não está habituado a ser contrariado e que, sem saber ler nem escrever se viu elevado a Presidente dos EUA.

Infelizmente é muito mais que isso.

Os EUA, goste-se ou não, são das mais antigas democracias do mundo e a que mais inspirou outros povos e nações a baterem-se por esse regime. E convém relembrar que, sobretudo no século passado, quando as democracias estiveram em risco na Europa foram os EUA que, tardiamente, é certo, e com muitos interesses comerciais à mistura, acorreram em seu auxílio.

Ora um dos bastiões da democracia nos EUA sempre foi a liberdade de expressão, não apenas individual, mas também colectiva, através do respeito pela liberdade e tratamento igualitário dos meios de comunicação e dos seus profissionais.

E os principiais órgãos de comunicação sempre cumpriram com grande profissionalismo e sentido ético a sua função de manter a opinião pública americana (e não só) correctamente informada. 

Cobriram, sem qualquer censura, as condições do corpo expedicionário americano na 1ª Guerra, muito contribuindo para o fim da bacoca guerra de trincheiras, tal como cobriram a participação dos GIs americanos na segunda guerra, quer na Europa, quer no Pacífico, e foram os primeiros a divulgar as horripilantes imagens e a tenebrosa realidade do Holocausto perpetrado pelo regime nazi.

Estiveram também na cobertura, verdadeira e muitas vezes arriscada, da guerra do Vietnam, muito contribuindo para que o "Home front" se rebelasse contra uma guerra sem qualquer sentido para o povo americano e que matava os seus filhos aos milhares.

E foi ainda o jornalismo de investigação que revelou tramas e conspirações que punham em causa a verdadeira essência da democracia nos EUA, como foi o caso Watergate, provocando até a queda de um presidente, Nixon.

E foram também esses media que trouxeram até nós a Guerra do Golfo, os seus desenvolvimentos e a realidade da inexistência de armas de destruição massiva.

E apesar de tudo isto, nunca nenhuma administração americana se tinha atrevido a barrar os jornalistas e a vedar-lhes o direito de informarem, muito menos discriminando entre órgãos "favoráveis" e "desfavoráveis" à Administração.

E foi este passo perigosíssimo, que Trump ou os seus "conselheiros" decidiram tomar.

E com este "pequeno" passo é a própria essência da democracia americana que é posta em causa.

Se dúvidas houvesse, fica claro que Trump é um ditador, louco e ignorante, ainda por cima.

A minha esperança, que julgo ser partilhada por todos os democratas, é que a sociedade americana seja mais forte que as pulsões autocráticas de meia dúzia de tiranetes e que a "land of oportunities" prevaleça sobre todas as tentações totalitárias.

E se for necessário que os EUA mergulhem numa guerra civil, lamento mas para além de já ter acontecido no passado, antes isso que os EUA a mergulharem o mundo numa guerra de destruição total.

Valha-nos a coragem de algumas personalidades dos vários ramos artísticos que não se têm coibido de saltar para a primeira linha do combate, conscientes de que após as limitações ao direito de informar vêm sempre, inevitavelmente, a censura e as limitações ao direito de criar e de se exprimir.

 

E já agora não queria deixar de assinalar a forma discreta e envergonhada como alguns "jornaleiros" de alguns pasquins do nosso país, admiradores confessos ou envergonhados do Trumpismo se têm referido a este"episódio", tendo-o mesmo ignorado olimpicamente alguns. Deviam envergonhar-se!

 

A AGENDA DE TRUMP

por bolinando, em 25.02.17

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Já começaram as Trumpleaks!

Um alto funcionário da Casa (mais que nunca) Branca, transmitiu-me, em troca de um garrafão de 5 litros de carrascão e uma caixa de pastéis de nata, a Agenda rotineira de Trump:

10:00  - Levantar e higiene íntima;

10:01 - Pequeno almoço;

10:30 - Ver TV (preferencialmente desenhos animados);

11:00 - "Grab" uma funcionária qualquer "by the pussy";

11:10 - Ver TV (preferencialmente documentários antigos da Fox sobre atentados igualmente antigos);

11:30 - "Grab" outra funcionária "by the pussy";

11:40 - Fazer um telefonema ofensivo a um presidente qualquer de um país qualquer;

11:50 - Aparecer em público com aquela imigrante, como é que ela se chama... Melanie, Melody, Melania... para as fake news não especularem coisas...

12:00 - "Grab" mais uma funcionária "by the pussy";

12:10 - Primeiros 150 tweets;

12:30 - Voar para um lado qualquer. O destino é irrelevante, desde que possa "Grab" a hospedeira "by the pussy";

12:40 - Durante o voo, ligar para o Wallmart a sugerir que patrocine o Muro com o México;

12:50 - Enviar mais 150 tweets;

13:00 - Ver TV (gravações antigas da FoxNews no ecrã do banco do Hair Force One);

13:30 - Almoço enquanto se entretém a teclar números ao calhas na consola de lançamento dos mísseis nucleares (só para ver o seu conselheiro militar ficar amarelo... It's huge, it's amazing, it's yellow).

14:00 - Começar a ouvir o álbum dos Pink Floyd até perceber que não é um Manual para a  Construção de Muros;

14:10 - Aterrar.

14:15 - Perguntar onde está.

14:20 - Comício onde invectiva os imigrantes clandestinos, aplaudido em delírio por uma multidão (100, it's huge, it's amazing) de descendentes de imigrantes clandestinos;

15:00 - Envio de mais 200 tweets;

15:10 - "Grab" a Mayor "by the pussy";

15:20 - Telefona aos Pink Floyd a sugerir que patrocinem o Muro com o México;

15:30 - Posa para os fotógrafos oficiais ao lado daquela emigrante, como era mesmo o nome dela... era um nome diferente da outra emigrante com que também foi casado;

15:40 - Visita o memorial aos mortos na Guerra do Vietnam, onde os insulta dizendo que os americanos querem soldados vivos e não aqueles que se deixam matar;

16:00 - Vê TV;

16:30 - Liga para o Presidente da China a perguntar se ainda têm os planos da Grande Muralha;

16:40 - Tenta convencer o Presidente da China a fazer um franchising da roupa da Ivanka (it's huge, mas também tem números pequenos);

16:50 - Vai jogar golfe;

17:00 - "Grabs" a caddy "by the pussy";

17:10 - Manda os militares abrirem buracos onde caem as suas bolas (de golfe, claro);

17:20 - Demite o conselheiro que lhe ganhou no golfe;

17:30 - Declara-se vencedor da Guerra do Golfe e atribui-se a mais alta condecoração americana, rebaptizada de Silver Trump Star;

17:40 - Envia mais 226 tweets;

17:50 - Inicia o voo de regresso no Hair Force One para o qual exigiu uma nova tripulação para ter outra hospedeira para "grab by the pussy";

18:00 - Pede que lhe façam uma chamada para a Wall Street para lhe sugerir que patrocine o Muro com o México;

18:10 - Demite o funcionário que lhe explica que a Wall Street é uma rua;

18:20 - Dá uma entrevista a um jornalista português, José António Saraiva, que lhe pede detalhes sobre as "pussies" que ele "grabs", para o seu novo livro;

18:30 - Repara que se esqueceu daquela emigrante, como era mesmo o nome dela, Mela... qualquer coisa. Mas não faz mal, haverá muitas outras emigrantes disponíveis para casar com ele... desde que não sejam mexicanas, iranianas, sudanesas, sirias, etc, etc, etc.

18:35 - Adormece a enumerar países terroristas;

18:50 - Acorda em sobressalto, com dores no pulso direito;

19:00 - Aterra e é de imediato observado por um médico com um nome genuinamente americano (Schmidt);

19:10 - É-lhe diagnosticada uma tendinite resultante de "grab" tantas "pussies" e uma doença venérea na garganta;

19:15 - Vê TV (A Fox News);

19:45 - Revoga as acreditações dos orgãos de comunicação estrangeiros por divulgarem "huge and amazing news", apenas mantendo as acreditações do Pravda, do Correio da Manhã, do Sol e do Observador;

20:00 - Dita mais 372 tweets;

20:10 - Emite um Decreto Presidencial a obrigar as Forças Armadas a encomendarem os fardamentos à sua filha Ivanka;

20:20 - Manda um assessor directo "grab" uma funcionária "by the pussy", para não se verificarem hiatos na sua governação ao "Old American Style";

20:30 - Jantar enquanto vê (na Fox, claro) o filme Wall-E;

21:00 - Liga para a Fox a pedir o telefone do Wall-E para lhe sugerir que patrocine o Muro com o México;

21:15 - Assina um Decreto Presidencial a nomear um membro do juri do "American's Got Talent" para o Supremo Tribunal;

21:30 - Assina um Decreto Presidencial a demitir esse membro do Supremo Tribunal ao descobrir que ele tinha gostado da interpretação de um tema da Lady Gaga;

21:40 - Faz mais 10 telefonemas ofensivos para outros presidentes de outros países,mas no fim sugerindo-lhes franchisings da roupa da Ivanka e patronício para o Muro com o México;

22:00 - Liga para Israel e comunica-lhes que vai mudar a residência do embaixador dos EUA para Jerusalém, como sinal do forte apoio norte-americano a Israel (apesar de a verdadeira razão ser para o embaixador ver se consegue sacar os planos do Muro das Lamentações);

22:15 - Envia os últimos 364 tweets;

22:30 - Vai tomar duche e aí olha para baixo e pensa, melancolicamente, como gostaria de "make America great again";

22:40 - Lembra-se que se esqueceu da emigrante, como é que ela se chamava... mas também não interessa... e vai ao armário buscar uma emigrante insuflável;

22:50 - "Grabs" a boneca "by the pussy", grita de dor por causa da tendinite e chama à boneca Hillary!

23:00 - Liga a um assessor para mandar investigar os emails da boneca;

23:05 - Decide estrear o pijama que o seu número dois lhe ofereceu, todo branco e com um chapéu em cone, também branco;

23:10 - Não resiste a mandar mais 42 tweets;

23:20 - Vê TV (a Fox claro);

23:30 - Adormece a ver TV;

23:40 - Sonha que está a "Grab" a Merkl "by the pussy" e acorda em sobressalto;

23:50 - Volta a adormecer após enviar mais um tweet a dizer que o Presidente dos EUA não dorme;

24:00 - Adormece a sonhar que está a "grab" a Theresa May "by the pussy" e dorme que nem um anjo.

 

Agenda bem cheia, como se vê"

DO FESTIVAL À CANÇÃO...

por bolinando, em 25.02.17

Nos últimos dias fui surpreendido por uma polémica envolvendo o Festival da Canção e uma canção interpretada pelo Salvador Sobral (uma bela canção, em meu entender). Mas fiquei sobretudo surpreendido porque nem sabia que ainda existia essa "coisa" a que chamam Festival da Canção. 

Nem sempre foi assim. Pelo Festival da Canção passaram algumas das mais belas canções que já foram escritas em português. Tantas que nem as irei aqui nomear.

Mas em 1979 veio o ponto de viragem e a partir desse ano nunca mais quis saber da sua existência.

Nesse ano havia uma canção que se distinguia claramente das demais. Por várias razões. Não apenas pela parte musical mas também pela letra, muito ousada para a época, tão ousada que algumas estações de rádio proibiram aos seus profissionais que a tocassem na sua programação.

Estou a referir-me, claro, ao tema "Eu só quero", interpretado pela Gabriela Schaaf, que aqui deixo.

A vitória foi atribuída a uma tontice que dava pelo nome de "Sobe, sobe, Balão sobe".

Como dizia um quadro de uma velha Revista à portuguesa, foi um género de "Ó patego, olha o balão!".

"Eu só quero" era de longe a melhor composição a concurso. Mas violava alguns dos cânones  do que se pretendia que voltasse a ser a cultura dita popular: simplezinha, limpinha, comercialzinha, formatadazinha, sem dar que pensar e firmemente respeitadora da moral e dos costumes, admitindo-se que fosse brejeira mas nunca sensual.

E "Eu só quero" não encaixava nesse perfil.

Iniciava-se a "festivalização" da canção nacional a que bacocamente até se exigia que tivesse um "embrulho" internacional, tipo gola de seda num vestido de chita.

Gabriela foi hoje convidada do Hotel Babilónia, esse grande programa do João Gobern e do Pedro Rolo Duarte. E foi isso que me despertou estas memórias de há quase 40 anos.

Curiosamente, nesse mesma edição do Festival a canção que acabou por ficar em 3º lugar, "Uma Canção Comercial", interpretada pelo grupo SARL, composto por Pedro Osório, Samuel e Carlos Alberto Moniz, que também aqui deixo, denunciava abertamente a situação, premonitoriamente.

Daí para a frente sucederam-se Doces e afins,

Para mim, "Eu só quero" fica como um dos últimos grandes temas a passar pelo festivaleiro evento.

Por isso ficarei muito admirado se "Amar Pelos Dois" vencer o Festival. É bonita demais para isso.

Mas lá que "eu só quero","eu só quero"!

 

 

 

A MALDIÇÃO DO FARAÓ

por bolinando, em 24.02.17

TUTANKAMON TESOUROS DO EGIPTO

Começo a acreditar  que existe mesmo uma maldição dos faraós!

Então não é que no dia em que tomo conhecimento desta exposição ouço, na televisão, a notícia de que a múmia vai escrever um segundo livro, dada por ela própria!

Tenham medo... tenham muito medo!

 

BETHÂNIA, SEMPRE

por bolinando, em 20.02.17

Não vou negar.

Bethânia é incontornável.

Da boca não lhe saem palavras mas poemas.

E diz com toda a simplicidade o que outros embrulham em rococós estilísticos.

Não vou negar.

Adoro Bethânia.

Ajuda-me a encontrar "a paz que necessito para sobreviver".

SINAIS DO FIM DO MUNDO!

por bolinando, em 18.02.17

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Nos últimos tempos têm-se acumulado os sinais de que o fim do mundo está próximo. Eis alguns:

- Os Americanos elegem um louco para Presidente;

- Os Russos têm um presidente que gosta do louco que é presidente dos EUA;

- Os Chineses, que são muitos e não são loucos não gostam da amizade entre os Russos e os Chineses;

- O irmão do grande louco da Coreia do Norte é assassinado numa cena digna dos apanhados;

- Em Portugal, um morto lança um livro de memórias do seu período comatoso;

- O Pavilhão Carlos Lopes reabre as portas;

- O clube que "nunca fala das arbitragens" pede uma reunião com o Conselho de Arbitragem para falar do que jura a pés juntos nunca falar!

 

Cá para mim tudo isto são sinais da proximidade do Armagedão. E todos estes sinais já estavam previstos, para quem os souber decifrar, nas profecias de Nostradamus, nos livros da Alexandra Solnado e do Paulo Coelho, nos Orçamentos de Estado inconstitucionais dos governos do Passos Coelho, no Borda d'Água e nos painéis informativos das auto-estradas!

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